Novo boletim foi divulgado nesta quinta-feira (13/9). Presidenciável “evoluiu bem” após procedimento, informou o Hospital Albert Einstein

Após passar por novo procedimento cirúrgico na região do abdômen, na noite da última quarta-feira (12/9), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) voltou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As informações constam no boletim de saúde divulgado, nesta quinta-feira (13), pelo Hospital Albert Einstein. O paciente “evoluiu bem após a cirurgia, sem intercorrências”, informou ainda a unidade de saúde.
De acordo com os médicos, o presidenciável apresentou “distensão abdominal progressiva” na quarta. O sintoma foi diagnosticado por meio de tomografia computadorizada como “obstrução intestinal”. Devido a esse quadro, o procedimento cirúrgico de “urgência” foi necessário para desfazer “as aderências do intestino e liberar o ponto de obstrução”.
Além disso, conforme avaliação dos especialistas, “constatou-se um extravasamento de secreção entérica (secreção intestinal) a montante do ponto de obstrução em uma das suturas realizadas anteriormente para correção dos ferimentos intestinais”. Contudo, os médicos informaram que “em grandes traumas abdominais esta complicação é mais frequente do que em cirurgias programadas”.
O postulante ao Planalto, alvo de atentado na última quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG), também passou por limpeza abdominal. Segundo os médicos, a ação é realizada “rotineiramente”.
Caso
Bolsonaro foi esfaqueado no meio de uma multidão de apoiadores durante ato de campanha em Juiz de Fora. O responsável pelo atentado é Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Após atacar o presidenciável, o agressor foi contido e preso em flagrante. O homem está detido desde sábado (8) em um presídio federal de segurança máxima, em Mato Grosso do Sul.
Depois do atentado, Jair Bolsonaro foi levado para a Santa Casa de Misericórdia do município mineiro. Lá, passou por procedimento cirúrgico na região abdominal, onde sofreu a lesão. No dia seguinte, foi encaminhado para o Hospital Albert Einstein para dar continuidade ao tratamento. O militar da reserva do Exército ainda deve passar por outra cirurgia de grande porte para reconstrução do trato intestinal.
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