Dados são de pesquisas de alunos de psicologia, que observaram moradores do DF ao longo da quarentena e mediram sensações em escala de 1 a 5
Pessoas usam máscaras nas ruas do DF

pandemia causada pelo novo coronavírus não tem estimulado apenas as buscas por uma vacina contra a Covid-19 ou por um remédio eficaz no controle dos sintomas da doença. O comportamento das pessoas, em um cenário de isolamento social e com o uso de tecnologias pouco adotadas até então, também é campo de investigação científica – só que na área de psicologia.


Pensando nisso e impossibilitados de frequentar aulas presenciais, alunos de vários semestres da graduação em psicologia do Centro Universitário Iesb, sob a coordenação do professor Ricardo Vasquez Mota, analisaram as consequências das medidas de restrição adotadas no enfrentamento à pandemia sobre o comportamento do brasiliense.

Um dos trabalhos avaliou o medo. Um questionário com 26 perguntas foi elaborado visando computar o impacto desse sentimento nas pessoas durante a crise do coronavírus. “Às vezes, os indivíduos só pensam no lado bom de estarem em casa, protegidos do vírus. Mas há uma influência do isolamento social sobre o medo que não tem sido tão abordado”, explica o estudante Brenno Vitorino, 22 anos.
Ao todo, 223 pessoas responderam o questionário, divulgado em redes sociais. Observando que muitas pessoas têm passado por momentos de ansiedade, o grupo de estudos de Brenno decidiu entender algumas das principais preocupações dos brasilienses.


As maiores apreensões, quando consideradas as respostas abertas, são a possibilidade de contrair a doença e também de perder o emprego.


Confira as impressões dos estudantes sobre o experimento:

metropoles.com