O inigualável sucesso da série de livros Harry Potter transformou rapidamente a autora inglesa J.K. Rowling não só na mais bem paga escritora do mundo como em uma das mulheres mais ricas do Reino Unido e do mundo. Com mais de 500 milhões de exemplares vendidos, parques temáticos e infinitos produtos à venda em todo mundo, o bruxinho inglês é um dos mais bem sucedidos personagens da história da literatura. Recentemente, porém, Rowling deixou a lista de bilionários da Forbes – evidentemente que a “queda” da autora não se deu por qualquer fracasso comercial, mas sim por conta de seu trabalho filantrópico e de doações para caridade.



Desde que o primeiro livro de Harry Potter foi lançado e se confirmou como um grande sucesso, em 1997, que a autora passou a doar grandes quantias para causas como ajuda a pessoas com esclerose, direitos das crianças, dos animais e pela educação. Rowling é conhecida por levar uma vida simples, e cálculos sugerem que suas doações já passaram dos 160 milhões de dólares – o equivalente a 665 milhões de reais, cerca de 16% de todo seu patrimônio líquido.


Foram essas constantes doações que “rebaixaram” Rowling na lista da Forbes, mas a elevaram ao topo de qualquer lista efetivamente importante para a humanidade. Além de ajudar instituições, a escritora investiu na construção de um centro de neurologia regenerativa na Escócia que é hoje referência mundial, e também fundou a Lumos, uma entidade que luta pela defesa dos direitos das crianças no mundo todo. “Tenho uma responsabilidade moral, de que quando lhe é dado muito mais do que [você] precisa, é preciso fazer coisas sábias e doar de forma inteligente”, afirmou Rowling em entrevista recente.