Foto: Isac Nóbrega/PR

(Brasília - DF, 17/12/2020) Palavras do Presidente da República Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR

O Ministro da Cidadania, João Roma, confirmou na noite de ontem à imprensa que o valor do Auxílio Brasil, novo programa social do governo Jair Bolsonaro que vai substituir o Bolsa Família, terá o valor de R$ 300. O programa passará a vigorar a partir de novembro para ser uma das vitrines do atual governo.


De acordo com informações do próprio governo, o Auxílio Brasil custará R$ 61,2 bilhões em 2022 e atenderá a 17 milhões de famílias. Atualmente, o Bolsa Família beneficia 14,6 milhões de famílias, com valor médio de R$ 189.

Apesar de toda essa convicção do Governo, para ser colocado em prática o Auxílio Brasil ainda depende da aprovação de uma lei específica e de espaço no Orçamento. Afinal, o mesmo representará um gasto mensal médio na faixa de R$ 5,1 bilhões — mais do que os R$ 2,7 bilhões pagos atualmente pelo Bolsa Família.


Para conseguir a folga orçamentária para o programa, é essencial resolver o problema dos precatórios, porque o espaço fiscal do Orçamento de 2022 também está sendo consumido pela inflação.



Além disso, o governo também precisa indicar uma fonte de recursos para compensar o aumento dos gastos com a ampliação do programa social. O Governo está apostando na aprovação da reforma do Imposto de Renda (IR), que cria a taxação de lucros e dividendos. A proposta passou pela Câmara dos Deputados e está parada no Senado.

Última parcela do auxílio emergencial

Enquanto aguarda uma solução, a ala política do governo pressiona por benefícios para os chamados invisíveis, que não têm Bolsa Família e ficarão sem renda a partir de novembro, quando acaba o auxílio emergencial.


Os 39 milhões de beneficiários devem receber neste mês a última parcela do benefício. Se bem que rumores dos bastidores do Planalto, não descartam a possibilidade de prorrogar mais uma vez o auxílio emergencial até maio de 2022.

A sétima e última parcela deve cair na conta dos beneficiários somente na última quinzena de outubro. Os primeiros a receberem serão os integrantes do Bolsa Família, cujo calendário prevê depósitos entre 18 e 29 de outubro. Veja:


NIS final 1 18 de outubro

NIS final 2 19 de outubro

NIS final 3 20 de outubro

NIS final 4 21 de outubro

NIS final 5 22 de outubro

NIS final 6 25 de outubro

NIS final 7 26 de outubro

NIS final 8 27 de outubro

NIS final 9 28 de outubro

NIS final 0 29 de outubro


Já os beneficiários da sétima e última parcela do auxílio emergencial começam a ter os valores depositados nas contas a partir do dia 20 de outubro e os saques podem ser feitos a partir de 1º de novembro para os nascidos em janeiro. Confira o calendário:



Nascidos em Janeiro – Depósito 20 de outubro – Saque 1º de novembro

Nascidos em Fevereiro – Depósito 21 de outubro – Saque 3 de novembro

Nascidos em Março – Depósito 22 de outubro – Saque 4 de novembro

Nascidos em Abril – Depósito 23 de outubro – Saque 5 de novembro

Nascidos em Maio – Depósito 23 de outubro – Saque 9 de novembro

Nascidos em Junho – Depósito 26 de outubro – Saque 10 de novembro

Nascidos em Julho – Depósito 27 de outubro – Saque 11 de novembro

Nascidos em Agosto – Depósito 28 de outubro – Saque 12 de novembro

Nascidos em Setembro – Depósito 29 de outubro – Saque 16 de novembro

Nascidos em outubro – Depósito 30 de outubro – Saque 17 de novembro

Nascidos em Novembro – Depósito 30 de outubro – Saque 18 de novembro

Nascidos em Dezembro- Depósito 31 de outubro – Saque 19 de novembro

O valor das parcelas é de R$ 150 para pessoas que moram sozinhas, R$ 250 para famílias compostas por duas ou mais pessoas e R$ 375 para famílias monoparentais chefiadas por mães solteiras.

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