Engenharia de computação.


A Engenharia de Computação é um curso que integra conhecimentos das áreas da Ciência da Computação e da Engenharia Eletrônica necessários para desenvolver hardware e software. Os engenheiros de computação podem atuar no design de softwares ou integração de hardware e software, podendo desenvolver projetos de microcontroladores individuais, microprocessadores, computadores pessoais e supercomputadores até o projeto de circuitos. Este campo de engenharia não se concentra apenas em como os próprios sistemas de computadores funcionam, mas também em como eles se integram no quadro geral.


Tarefas usuais envolvendo engenheiros de computação incluem desenvolver software para microcontroladores embutidos, projetar chips VLSI, projetar sensores analógicos, projetar placas de circuito de sinal misto e projetar sistemas operacionais. Os engenheiros de computação também são adequados para a pesquisa em robótica, que depende muito do uso de sistemas digitais para controlar e monitorar sistemas elétricos, comunicadores e sensores.


Em muitas instituições, os estudantes de Engenharia de Computação podem escolher áreas de estudo aprofundado em seu primeiro e último ano, porque a amplitude total do conhecimento usado no projeto e na aplicação de computadores está além do escopo de um curso de graduação. Outras instituições podem exigir que os estudantes de Engenharia concluam um ou dois anos de Engenharia Geral antes de declarar a Engenharia de Computação como seu foco principal.

História

A Engenharia de Computação começou em 1939, quando John Vincent Atanasoff e Clifford Berry começaram a desenvolver o primeiro computador digital eletrônico do mundo através da Física, Matemática e Engenharia Elétrica. John Vincent Atanasoff já foi professor de Física e Matemática na Universidade Estadual de Iowa e Clifford Berry, era graduado em Engenharia Elétrica e Física. Juntos, eles criaram o computador Atanasoff-Berry, também conhecido como ABC, que levou 5 anos para ser concluído.[8] Enquanto o ABC original foi desmantelado e descartado na década de 1940, um tributo foi feito aos inventores, uma réplica do ABC foi feita em 1997, onde levou quatro anos e custou US$350.000 para ser construído por uma equipe de pesquisadores e engenheiros.[9]


O primeiro programa de graduação em Engenharia de Computação nos Estados Unidos foi estabelecido em 1972 na Case Western Reserve University em Cleveland, Ohio. Em 2015, havia 250 programas de Engenharia de Computação certificados pela ABET nos EUA.

Mais informções abaixo:

VELHO DEMAIS PARA CURSAR ENGENHARIA OU ARQUITETURA?

Muita gente me manda perguntas por email ou por mensagens no. Algumas dessas perguntas são respondidas na seção PERGUNTA DO LEITOR. Outras são respondidas diretamente ao leitor, por email. E existe uma outra categoria de pergunta que algumas vezes acaba sem resposta porque, na verdade, a pessoa quer uma consultoria (o que somente seria possível com uma analise muito mais aprofundada da situação do indivíduo).


Mas a pergunta mais recebida no site, a mais recorrente, é a seguinte: "professor, estou com 35 anos (ou, 40, 45) e comecei agora um curso de Engenharia (ou de arquitetura). Vou me formar com 40 anos (ou 45, 50 anos). Estarei muito velho para iniciar uma carreira nessa área? Pessoas com mais idade têm mais dificuldade como recém formado?"

Então aqui vai a resposta a todos esses leitores:

Primeiro: se você se formar engenheiro (ou arquiteto) com 40, 45 ou 55 anos a minha resposta será a mesma: não existe essa história de "muito tarde".

As profissões de arquiteto e de engenheiro não exigem juventude para ser exercida. Não precisa de força fisica ou resistência aeróbica. Precisa de energia mental, inteligência, criatividade e muita, muita vontade. Iniciar uma carreira de arquiteto aos 50 anos não será problema nenhum, acredite.

Segundo: o mercado de trabalho está cada vez menos restritivo a pessoas de mais idade, especialmente quando a atividade envolve conhecimentos técnicos. Veja esta matéria AQUI que fala sobre como profissionais mais maduros estão sendo cada vez mais procurados pelas empresas.


Terceiro (esta resposta eu recebi do meu grande amigo Sebastião Lauro Nau, que é Gerente de Pesquisa e Inovação Tecnológica de uma grande empresa em Santa Catarina): "não existe nenhuma regra (formal ou informal) nos setores de Recursos Humanos das empresas que defina a máxima idade para um recém formado. O que existe nas empresas é o bom senso, ou seja, a necessidade de avaliar os motivos pelos quais o recém formado não é mais um jovenzinho. Se, no Curriculum ou na entrevista isto ficar explicado, não há problemas, especialmente se o candidato tiver experiências em áreas correlatas. Pensando em uma carreira dentro de uma empresa privada, creio que começá-la com 40 anos pode ser, no mínimo, desafiador. Em resumo, pode atrapalhar mas não é excludente. Depende das habilidades, potencial e história de vida do recém formado."


Quarto (corolário do item terceiro): uma pessoa que se formou arquiteto (ou engenheiro) com 45, 50 anos certamente teve uma vida em outras atividades antes disso. Trabalhou em outras áreas, viajou, desenvolveu projetos pessoais, talvez tenha até feito um outro curso superior. Tudo isso faz parte do profissional que ele se tornou. Ele não tem a juventude dos vinte e poucos anos, mas tem, em contrapartida, alguns conhecimentos, habilidades e capacidades que podem (e devem) ser capitalizadas na nova carreira.

Conclusão: Ingressar na carreira de engenheiro ou de arquiteto aos 45, 50 anos é um desafio. Mas está muito longe de ser uma impossibilidade.

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