Caso aconteceu no Espinheiro, na Zona Norte do Recife. Caso está sendo investigado pela Polícia Civil.




Uma aposentada de 72 anos foi agredida por um casal que esfregou fezes de cachorro no rosto dela. O caso aconteceu no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife. A mulher voltava de um pet shop com o cão de estimação, quando foi abordada aos gritos pelos agressores. Parte da violência foi filmada por câmeras de segurança (veja vídeo acima).


O fato aconteceu na segunda (17) e está sendo investigado pela Polícia Civil. Nesta quinta (20), a vítima e a filha dela conversaram com o g1. A aposentada Fátima Rosário disse que, às 11h35, levou o cachorro para uma tosa no pet shop que fica perto da casa dela.

Entretanto, no local, a profissional que faria o serviço não estava, e por isso ela precisou voltar com o animal pra casa no mesmo momento. No caminho de volta, o cachorro precisou fazer cocô.

"Ele sempre sai para passear com minha funcionária à tarde e ela sempre sai com saquinho e coletor. Por isso, eu não levei nada, mas eu estava indo em casa para buscar o saco. Foi aí que ouvi vários gritos e não consegui identificar de onde vinham. Quando vi, era um casal. Eles gritavam e me chamavam de imunda, de velha nojenta", afirmou a vítima.

Nas imagens de câmeras de segurança, é possível ver a aposentada atravessando a rua e uma mulher correndo atrás dela. Depois, o casal segue pela calçada, gesticulando em direção à idosa.

Posteriormente, a vítima aparece no estacionamento do prédio onde mora, com o rosto sujo, indo lavar o corpo numa torneira. A mulher que a agrediu pegou as fezes com as próprias mãos.

"A mulher correu atrás de mim e deu um tapa nas minhas costas. Eu virei e foi aí que ela passou as fezes do cachorro no meu rosto, pescoço e boca. Ela disse: 'vou limpar a merda do seu cachorro, mas vou passar na sua cara'. Eu só virei e vim embora para a casa, sem reação", disse a aposentada.

No prédio onde mora, Fátima Rosário escondeu a agressão do porteiro, que ao vê-la suja, pensou que ela tinha caído. Em casa, também tentou não contar aos filhos, que insistiram até que ela explicasse o que tinha acontecido.

"Fomos na Delegacia do Idoso registrar boletim de ocorrência e estamos procurando quem são os agressores, porque a polícia disse que tínhamos que ter o endereço deles. Foi uma coisa brutal", afirmou a empresária Joanna Ataíde, filha da vítima.

Com medo, a aposentada, agora, evita sair de casa. "Estou tomando remédios para me acalmar e para dormir. Nunca passei por uma coisa assim. Não sou de confusão e sequer queria que meus filhos fossem atrás deles. Me assustei muito com isso", disse.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que "as investigações foram iniciadas e seguem até elucidação dos fatos".

Fonte: g1.globo.com/pe

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