Coordenador do Boletim InfoGripe da Fiocruz, o pesquisador Marcelo Gomes mostra preocupação com o aumento desrag associado à covid-19

O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta o aumento, em todo o Brasil, de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). A análise, divulgada nesta sexta-feira (6), destaca também o aumento do número de unidades federativas com casos de srag associados à covid-19.


Segundo a atualização, sete estados apresentam sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo: Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O estudo é referente à semana epidemiológica (SE) 39, que corresponde ao período de 24 a 30 de setembro.


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O boletim ainda destaca que as ocorrências de influenza A e do vírus sincicial respiratório (VSR) mantém estabilidade ou queda na maioria dos Estados. Já os casos de rinovírus dão sinais de queda após terem apresentado aumento no mês de agosto.


Com relação as faixas etárias, o cenário aponta interrupção do crescimento de srag na que havia sofrido maior impacto: crianças e adolescentes de 2 a 15 anos.

COVID AUMENTA

Pernambuco é um dos sete Estados brasileiros onde covid-19 volta a aumentar

Coordenador do Boletim InfoGripe da Fiocruz, o pesquisador Marcelo Gomes mostra preocupação com o aumento desrag associado à covid-19

A realização do teste de covid-19 continua sendo extremamente necessária em caso de suspeita da doença

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O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta o aumento, em todo o Brasil, de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). A análise, divulgada nesta sexta-feira (6), destaca também o aumento do número de unidades federativas com casos de srag associados à covid-19.


Segundo a atualização, sete estados apresentam sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo: Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.


O estudo é referente à semana epidemiológica (SE) 39, que corresponde ao período de 24 a 30 de setembro.


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O boletim ainda destaca que as ocorrências de influenza A e do vírus sincicial respiratório (VSR) mantém estabilidade ou queda na maioria dos Estados. Já os casos de rinovírus dão sinais de queda após terem apresentado aumento no mês de agosto.


Com relação as faixas etárias, o cenário aponta interrupção do crescimento de srag na que havia sofrido maior impacto: crianças e adolescentes de 2 a 15 anos.

CENÁRIO POR ESTADO

No Maranhão e Pernambuco, o aumento de casos de srag se concentra nas crianças.

Os Estados do Amazonas e de Goiás apresentam indícios de aumento da presença de covid-19 nos casos de srag na faixa etária a partir de 65 anos.

INTERNAÇÕES POR COVID CRESCEM NO BRASIL

Coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes mostra preocupação com o aumento desrag associado à covid-19.


"A gente já tinha o sinal no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Goiás também. Agora, a gente já observa esse sinal também em Minas Gerais, nos Estados da região Sul e no Distrito Federal. Então, temos agora um volume maior, um território mais amplo do nosso País com essa situação, com esse cenário de crescimento nas novas internações associadas à covid-19, especialmente na população de idade mais avançada", alerta Marcelo Gomes.

Em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, esse quadro se observa nas faixas etárias da população adulta decorrente da covid-19.


No Distrito Federal e Santa Catarina, também se verifica aumento de srag, decorrente da covid-19, na população de idade avançada.

Diante do atual quadro, o pesquisador ressalta a importância da população "estar em dia" com a vacina contra a covid-19. Ele destaca que a vacinação é "extremamente fundamental", especialmente nesse momento em que se verifica a retomada do aumento de casos de covid-19 em vários estados do País.


"Embora no Norte e Nordeste, de uma maneira geral, ainda não observe esse cenário, fica o alerta. Assim como está avançando em outras regiões, mais cedo ou mais tarde também pode começar a ser observado no Norte e Nordeste. Até porque, no Estado do Amazonas, por exemplo, a gente vê um leve sinal que pode apontar já nessa direção", afirma.


O pesquisador alerta que a perspectiva é de que, nas próximas semanas, o indício de crescimento no Amazonas já seja verificado em outros Estados das regiões Norte e Nordeste. "Infelizmente, nas próximas semanas, no próximo mês, talvez esse quadro possa estar também começando a ser observado em outros estados dessas regiões."

COVID-19 NAS CAPITAIS

Entre as capitais, oito apresentam crescimento: Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Palmas (TO), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).

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Em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, observa-se aumento principalmente na população de idade avançada. Em Campo Grande, Rio Branco, Palmas e São Luís, o sinal ainda é compatível com a oscilação.


Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,4% para influenza A; 0,8% para influenza B; 9,3% para VSR; e 48% para coronavírus.

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus, entre os positivos, foi de 0,8% para influenza A; 1,5% para influenza B; 0,8% para VSR; e 84,2% para coronavírus.

SRAG EM 2023

Referente ao ano epidemiológico 2023, já foram notificados 142.055 casos de srag, sendo 54.938 (38,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 71.657 (50,4%) negativos, e ao menos 7.914 (5,6%) aguardando resultado laboratorial.


Dados de positividade para semanas recentes estão sujeitos a grandes alterações em atualizações seguintes por causa do fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado.

Entre os casos positivos deste ano de 2023, 8,3% são influenza A, 4,4% influenza B, 37,6% VSR, e 30,6% coronavírus (covid-19).


Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 1,4% para influenza A, 0,8% para influenza B, 9,3% para VSR, e 48% para coronavírus.

Fonte: jc.ne10.uol.com.br

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