Conselho Regional de Medicina explicou que as investigações vão acontecer sob sigilo


A médica Mariana Paes, que agrediu uma paciente durante uma consulta ginecológica na clínica onde o marido atuava, será investigada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe). 

A médica agrediu Amanda Paes, de 20 anos, dentro da sala de consulta da clínica LP Saúde, no bairro de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, na última segunda-feira (30).


Por meio de nota enviada ao Diario de Pernambuco, o Cremepe informou que tomou conhecimento do caso após a “ampla repercussão na mídia local e nacional”. O conselho já abriu um expediente para a devida apuração do caso, “dentro da tramitação que lhe compete”.

A entidade ainda explica que “todas as denúncias que chegam ao Cremepe são averiguadas e correm em sigilo processual para não comprometer a investigação. Os expedientes são regidos pelo Código de Processo Ético - Profissional (CPEP), estabelecido pela Resolução CFM Nº 2.145/2016”.

Relembre o caso

Uma mulher de 20 anos identificada como Amanda Bezerra de Oliveira foi agredida durante uma consulta ginecológica na Clínica LP Saúde de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, no dia 30 de outubro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

 

De acordo com uma publicação no Instagram da jovem, ela foi agredida pela esposa do médico que iria atendê-la. A vítima relatou, na postagem, que a esposa do profissional, Mariana Paes, não teria aprovado o fato de a jovem ter ido de calça para a consulta. 

 

“Ela não gostou, porque fui de calça e começou a me constranger com palavras de baixo calão, puxou o transdutor de dentro de mim com muita força sem consentimento médico, e continuou a me ofender de todas as formas possíveis”, contou.

Por meio dos stories do Instagram, Amanda Oliveira relatou que a esposa do médico puxou o transdutor que estava inserido na paciente. O aparelho é uma espécie de sonda, que serve para avaliar os órgãos reprodutores internamente. Após o ocorrido, a vítima das agressões decidiu começar a gravar a situação.


A jovem também contou que a recepcionista da clínica entrou na sala para tentar acalmar Mariana Paes, mas não conseguiu. Logo em seguida, a vítima seguiu para a delegacia para fazer um Boletim de Ocorrência.


Por meio de nota, a Clínica LP Saúde explicou que o médico foi afastado, que a esposa dele não trabalhava no local e que a unidade prestou apoio à vítima.

Fonte: diariodepernambuco.com.br

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