Lula e Raquel Lyra assinam termo para construção da Escola de Sargentos em Pernambuco


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a governadora Raquel Lyra (PSDB) assinaram, nesta sexta-feira (19), um termo de compromisso para dar início à construção da Escola de Sargentos em Pernambuco. O documento também contou com as assinaturas do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e do comandante do Exército, o General Tomas Paiva.

A solenidade aconteceu nesta manhã no quartel-general do Comando Militar do Nordeste (CMNE), no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, sendo vista como um gesto de apoio do chefe do Executivo aos militares. Em seu discurso, Lula destacou que o empreendimento trará desenvolvimento ao Estado, com investimentos de R$ 1,8 bilhão e a geração de mais de 11 mil empregos diretos.

“Brasileiros de todos os estados estarão aqui movimentando a economia e tornando a cultura ainda mais diversa”, afirmou o presidente. “Pernambuco mostrará cada vez mais o seu enorme potencial como ponto de conhecimento de educação e de inovação. “Mostrará que o tempo em que se acreditava que o Estado deveria ser um imenso canavial ficou para trás.”

Anunciado em 2021, o projeto foi recebido com resistência por ambientalistas, por prever o desmatamento de 180 hectares na Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia/Beberibe, no município de Paudalho, na Zona da Mata.


Na última quarta-feira (17), contudo, o gerente do subprograma de Implantação da Escola, general Joarez Alves Pereira Júnior, disse que agora é prevista a supressão vegetal de 90 hectares - a metade da área inicial. Mesmo assim, a redução não foi suficiente, segundo o Fórum Socioambiental de Aldeia. "Essa é uma prova de que nosso barulho tem surtido efeito sim! Mas não é o suficiente. A nossa maior área de Mata Atlântica protegida precisa de desmatamento zero", defendeu, em nota nas redes sociais.

O debate sobre o desmatamento foi citado por Lula no discurso, que exaltou a "capacidade de luta dos ambientalistas", ao mesmo tempo em que agradeceu às Forças Armadas pela preservação das áreas que elas ocupam. “Se não fosse um Exército nessa área, ainda teria alguma árvore aqui? Eu acho que temos que agradecer o que vocês fizeram”, pontuou.


“É muito importante que a gente reconheça isso para a gente poder até discutir como fazer a escola da melhor forma, para derrubar o menos possível e plantar o máximo possível. Mas, sobretudo, o que vai ser plantado aqui é cidadania”, afirmou.

Fonte: jc.ne10.uol.com.br

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