A cada 100 mil habitantes no Estado, há 247,9 casos prováveis de dengue; pela OMS, taxas acima de 300 casos/100 mil habitantes indicam situação epidêmica

O boletim epidemiológico de arboviroses de Pernambuco desta semana traz a confirmação da segunda morte por dengue de 2024 no Estado. Além disso, outro indicador preocupa: a incidência da doença se aproxima a patamar epidêmico. A cada 100 mil habitantes em Pernambuco, há 247,9 casos prováveis de dengue. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que taxas acima de 300 casos por 100 mil habitantes indicam situação epidêmica.


O balanço foi divulgado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) nesta quarta-feira (24) e considera os dados deste ano até 20 de abril, quando terminou a 16ª semana epidemiológica.

A segunda morte por dengue deste ano, no Estado, foi de uma mulher de 47 anos, que morava em Moreilândia, no Sertão de Pernambuco. Ela foi a óbito no dia 2 de fevereiro, em uma unidade de saúde do Recife, mas só agora a confirmação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).


Ela tinha hipertensão. Durante a evolução do quadro de dengue, a mulher apresentou uma série de sintomas: febre alta; dor em panturrilha, icterícia; náuseas; dor muscular e dor abdominal.

Na semana anterior, a SES-PE confirmou a primeira morte por dengue do ano. Um homem de 53 anos, que morava em Tuparetama, no Sertão de Pernambuco, morreu por complicações da doença, no dia 17 de março, em uma unidade de saúde de Caruaru, no Agreste do Estado. 


Ele não tinha histórico de comorbidade (doença crônica). Durante a evolução do quadro de dengue, o homem apresentou uma série de sintomas: febre; dor articular, muscular e abdominal; cefaleia; diarreia com sangue; náuseas; vômitos com sangue; calafrios; olho vermelho sem secreção e prostração. 

O novo boletim ainda destaca que o ano de 2024 acumula 22.459 casos prováveis de dengue (casos em investigação + casos confirmados) no Estado. Com isso, há um aumento de 593,2%, em relação ao mesmo período de 2023. 


O levantamento também traz a confirmação de 35 graves de dengue ao longo do ano. 


Além disso, a SES-PE faz apuração de outros 30 óbitos por arboviroses. A pasta esclarece, por meio da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental, que, para serem confirmados, os óbitos por arboviroses passam por uma investigação minuciosa.


A averiguação vai desde a investigação domiciliar até a hospitalar, ao refazer o trajeto do paciente no serviço.

"Depois da investigação concluída, o caso é discutido em um comitê no qual médicos, enfermeiros, sanitaristas e outros profissionais pertinentes analisam os dados colhidos para confirmar ou não a causa do óbito", explica o diretor-geral da Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra.

Fonte: jc.ne10.uol.com.br

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