Quem tem o Espírito de Deus sabe que Jesus é invencível.


A escola de samba Gaviões da Fiel quis falar sobre café. Acabou falando da religião cristã. Liberdade de expressão? Eu chamaria de vilipêndio público de objeto de culto religioso mesmo (art. 208 do código penal, com previsão de detenção, de um mês a um ano, ou multa).

Talvez você me diga que eu não deveria me importar com esta afronta desdenhosa da fé alheia disfarçada de narrativa cultural conectada num contexto plausível. Contudo, eu não me importo mesmo, pois conhecer Cristo e a Escritura me garante que não faz nem sentido esta batalha entre o bem e o mal como se ambos estivessem lutando em pé de igualdade. Isso só cabe na mente caída de quem não sabe que Cristo é Deus, soberano sobre a criação – glorioso para redimir os eleitos com o seu precioso sangue.

Se o carnavalesco soubesse do evangelho, primeiro que não estaria envolvido com esta festa.

Segundo, ele escreveria uma ficção que, no mínimo, apresentasse Jesus pisando na cabeça da serpente, conforme a Escritura nos mostra em Gênesis, João, Romanos, Apocalipse e outros livros. Ele saberia que está falando do Rei que, contra uma criatura diminuta perto do Eterno Filho de Deus, derrotou-a na tentação no deserto e a expôs à vergonha na cruz (Cl 2.15), pois ali Cristo deu a sua vida e não, ninguém a tirou dele (Jo 10.18). Ninguém o humilhou, pois ele humilhou-se a si mesmo (Fp 2.8).

Porém, não vamos gastar muito tempo falando de quem teve a “brilhante ideia” de misturar a história da salvação de forma deturpada e mentirosa com o que se queria abordar que era a lenda árabe sobre o surgimento do café. Vamos falar de duas coisas: os aspectos sociológico e metafísico desta representação.


Sociologicamente, é simplesmente mais um ato maldoso de desrespeito com a crença alheia. E como sempre, aviltam contra a fé cristã e deixam de lado outras religiões hegemônicas no ocidente como o islamismo e o judaísmo.

E sabe por que sempre tentam tocar na figura de Jesus Cristo? É porque sabem que, tanto Cristo quanto o seu verdadeiro povo, são amorosos por natureza e sofrem o dano da ofensa sem devolver odiosamente.

Não vamos denunciá-los criminalmente – ainda que tenhamos o direito – pois ainda temos com eles um chamado a anunciar-lhes as glórias do Senhor Jesus no evangelho, afim de que possam chegar à fé e reconhecer seu senhorio sobre suas vidas. Ninguém vai explodir nada nem sair atirando por aí porque tentaram envolver a figura do nosso Senhor com esta festa pagã.

Cremos tanto na possibilidade de conversão das pessoas que não nos daremos o trabalho de tentar convencê-los de que estão equivocados e agindo até de forma criminosa e com desrespeito à nossa fé. Em vez de receberem de nós vingança, ódio e maldição, nós profetizaremos que a graça de Deus os alcance em tempo, e que se lhes abram os olhos para verem a glória de Deus na face de Cristo Jesus (2 Co 4.6).

Ainda precisamos falar do aspecto metafísico da representação. Jesus não está ali, nem de forma fictícia, pois ele não é “o bem que vence o mal”. Ele é o sumo bem, a exata expressão de Deus, e tudo foi criado por meio dele (Jo 1.3).

Ele veio salvar pecadores, e não “brigar de lutinha” com o Diabo. O Diabo teve sua chance no deserto, mas, diferentemente do episódio do Jardim (Gn 3), ele foi derrotado e expulso da presença de Deus pelo Santo, o Filho do Homem.


Não, caro leitor, eles não conseguem representar nem uma fagulha da realidade com essa encenação. Jesus é o Deus todo-bondoso e todo-poderoso que deu sua vida por nós, e não foi ameaçado em nenhum momento pelo pai da mentira.

Alguns, influenciados por Satanás, dão-lhe maior glória e poder; mas nós temos a unção que nos faz saber tudo (1Jo 2.20). Cristo derrotou Satanás na sua maior humilhação, em um nível extremo de fraqueza – quanto mais se o fizesse em sua força!

E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém. Romanos 16:20

Quem tem o Espírito de Deus sabe que Jesus é invencível. E quem confessa o nome deste Jesus se compadece da ignorância dos que tentam afrontá-lo no Carnaval. Não pedimos por juízo e sim por misericórdia, até porque o Dia do Juízo é inevitável e lá ninguém poderá mais zombar do nome do Senhor.

Sejamos sábios neste tempo. É a hora de pregarmos o evangelho e vivermos debaixo da graça de Deus. Que tem ouvidos para ouvir, ouça!

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