Em Livro, Casey Diaz ensina como se deve lutar contra a culturas de gangues
Darwin Diaz

Casey Diaz conheceu o crime quando ainda era um adolescente moradora da região Centro-sul de Los Angeles (EUA). O crime lhe apresentou uma gangue que, mais tarde, ele passou a chefiá-la.

Além de assaltos, Diaz também cometeu assassinatos e foi preso por conta de seus atos, sendo condenado a quase treze anos por homicídio e outras 57 acusações de assalto à mão armada. Ele foi preso no Centro de Detenção Pitchess, ao norte de Los Angeles, onde outros 120 criminosos e assassinos também estavam.

Ali, onde os criminosos se dividiam por suas origens (brancos, negros e latinos), ele viu rebeliões violentas acontecerem. Ele chegou a ser escolhido para distribuir as facas caseiras para que outros presos fossem esfaqueados e Casey percebeu como a vida era barata.

Seis meses depois o transferiram para a Prisão Estadual Nova Folsom, detenção de segurança máxima localizada em Sacramento, Califórnia. Por tentar estrangular um detento, ele foi enviado para uma solitária e lá recebeu uma visita que mudou sua vida.

Uma mulher cristã chamada Frances começou a visitá-lo para um estudo bíblico mensal, no começo Casey resistiu, chegando a achar que ela era louca, mas aceitou e através desses encontros ele conheceu a Cristo.

Em uma noite, ele teve uma visão que o fez acreditar verdadeiramente no que a mulher dizia. “Comecei a ver o que parecia ser um rolo de filme. Eu via imagens que só eu sabia a respeito de mim na infância. Apareciam alguns detalhes, como a primeira coisa que eu roubei aos 7 anos, depois carros que eu roubei. O primeiro esfaqueamento que eu fiz… E pude ver um homem carregando uma cruz. E vi as marcas em seus pés e mãos”, relatou ele.

A experiência espiritual que mudou sua vida é relatada no livro “The Shot Caller”, co-escrito com Mike Yorkey, onde ele conta como é possível vencer a cultura de gangue tão presente na América Central e nos Estados Unidos.

Em entrevista ao The Crime Report, Casey Diaz diz que a escola, a família, a polícia, a mídia e a igreja podem trabalhar juntas para quebrar o ciclo de violência.


“Se juntarmos uma comunidade inteira, poderemos mudar a atmosfera. Vamos levar donos de negócios, professores, pais, clérigos, líderes de igrejas, policiais e a mídia juntos, e vamos discutir soluções ao invés de elaborar cartazes e piquetes”, disse.
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