Em entrevista coletiva à imprensa, o presidente disse que "no momento certo" todos saberão quem ele pretende indicar para a vaga da ministra Rosa Weber, que deve se aposentar da Corte ainda em setembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta segunda-feira (25), que o critério utilizado para escolher o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não será o gênero ou a raça, e sim alguém que possa atender aos interesses e expectativas da sociedade brasileira.

“Estou muito tranquilo, pois vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e expectativas do Brasil, que possa servir ao Brasil, que tenha respeito com a sociedade brasileira. Uma pessoa que tenha respeito, mas não tenha medo da imprensa”, disse Lula após ser questionado sobre a possibilidade de indicar uma mulher para a vaga da ministra Rosa Weber, que deve se aposentar da Corte ainda em setembro.

“Já tenho várias pessoas na mira, não precisa perguntar essa questão de gênero ou cor, eu já passei por tudo isso. No momento certo, vocês vão saber quem eu pretendo indicar”, falou o presidente.

Lula disse que pretende acabar com a “disputa entre políticos e Judiciário e entre Judiciário e Executivo”, e acrescentou: “Se cada um cumprir sua função no país, as coisas vão ficar muito bem.”


O presidente também disse não ter “pressa” para definir os indicados ao STF e à Procuradoria Geral da República (PGR).

“Tem que ouvir muita gente. Vocês sabem que sempre tem gente dando conselho. E eu sou muito bom para ouvir conselho, sabe? No momento que eu tiver que tomar a decisão, vocês podem ficar tranquilos que eu vou anunciar para vocês: ‘Escolhi a pessoa certa para colocar no lugar’. Mas eu não tenho pressa”, disse Lula.

Cirurgia no quadril

O presidente deve passar por uma cirurgia no final desta semana para solucionar um problema crônico de dores no quadril. Por recomendações médicas, Lula iniciou a coletiva de máscara, no entanto, tirou a proteção enquanto falava.


Lula disse que tinha dois compromissos iniciais: recuperar as políticas públicas que foram esvaziadas após os mandatos do PT na Presidência do país e recolocar o Brasil no cenário mundial. Tendo avançado nessas duas pautas, ele disse que resolveu “parar um pouco para se tratar”.


Ele disse que está muito otimista com o futuro do país e que acredita que “finalmente, o Brasil pode parar de ser tratado como um país em vias de desenvolvimento e passar a ser um país desenvolvido”.


“Daí o meu otimismo, a minha tranquilidade de ir ao hospital, me internar e fazer minha cirurgia”, completou.


“Se depender de mim, não fico nem um dia afastado. Me interno na sexta-feira (29), faço a cirurgia, que peço a Deus que corra bem, e, se depender de mim, na segunda-feira (2) estarei lá no Palácio do Planalto despachando, ou no Alvorada”, falou o presidente.

Fonte: cnnbrasil.com.br

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