Julgamento de Daniel Alves pode ser estendido por mais um dia; ex-atleta depõe nesta quarta e deve apresentar quinta versão


Preso preventivamente desde janeiro de 2023, Alves é acusado de estuprar mulher em uma boate de Barcelona, na Espanha. Ele nega. O julgamento do caso começou na segunda (5) e estava inicialmente previsto terminar nesta tarde.

O julgamento do ex-jogador brasileiro Daniel Alves, que acontece esta semana na Espanha, pode ser estendido por mais um dia. As sessões do caso estavam previstas para terminar nesta quarta-feira (7), quando o brasileiro dará seu esperado depoimento.


No entanto, a Justiça estuda prolongar o julgamento até quinta-feira (8), caso a fala de Alves se estenda mais que o esperado. O brasileiro responde pela acusação de ter estuprado uma mulher em uma boate em Barcelona, na Espanha. Ele nega.

Esta será a primeira vez que Alves falará publicamente sobre o caso desde que foi preso, em 20 de janeiro de 2023, enquanto prestava depoimento em uma delegacia de Barcelona. Na ocasião, a polícia viu contradição na versão dada pelo brasileiro.

Esta será a primeira vez que Alves falará publicamente sobre o caso desde que foi preso, em 20 de janeiro de 2023, enquanto prestava depoimento em uma delegacia de Barcelona. Na ocasião, a polícia viu contradição na versão dada pelo brasileiro.

No início de janeiro de 2023, em um vídeo enviado ao canal espanhol Antena 3 depois que o caso veio a público, o jogador negou ter ocorrido relação sexual e disse que sequer conhecia a denunciante. "Nunca vi essa senhora na vida", afirmou.

Dias depois, em um primeiro depoimento à polícia, Daniel Alves declarou ter entrado no banheiro junto com a espanhola, mas negou ter havido qualquer relação entre os dois.

Em 20 de janeiro, convocado a um segundo depoimento em uma delegacia de Barcelona, quando foi preso em flagrante, o jogador Alves alegou que a jovem praticou sexo oral nele, porém de forma consensual. O atleta mudou a versão ao ser confrontado pela polícia com imagens da boate.

Em 17 de abril de 2023, já preso, Daniel Alves declarou à juíza responsável pelo caso que manteve relações sexuais consensuais com penetração (àquela altura, exames periciais haviam encontrado sêmen do jogador na espanhola). O brasileiro, que era casado com modelo espanhola Joanna Sanz quando ocorreu o episódio na boate, argumentou ter mentido, em um primeiro momento, para ocultar uma relação extraconjugal.

Além disso, no início da sessão no primeiro dia de julgamento, na segunda, a advogada do ex-atleta, Inés Guardiola, afirmou que o jogador se diz vítima de um "tribunal paralelo", feito, segundo ele, pela opinião pública. A defesa pediu a anulação do julgamento, alegando que a juíza responsável pelo caso não aceitou que um segundo perito examinasse a vítima.


Guardiola solicitou também que novos testes fossem realizados e, só depois disso, que o julgamento fosse retomado. A juíza não acatou o pedido, e a Promotoria contestou na sessão que todos os direitos do acusado foram preservados.


No total, o julgamento, que deve encerrar nesta tarde, ouviu 28 testemunhas, além de Daniel Alves e da vítima, que falou em sessão privada na segunda-feira (5).

Foi a primeira aparição pública do brasileiro desde que ele foi preso, em 20 de janeiro de 2023. Ele deveria prestar depoimento na própria segunda-feira, mas sua advogada pediu para que a fala de seu cliente fosse transferida para a última sessão, na quarta-feira (7), e a juíza responsável pelo caso acatou o pedido.


Ela falou aos juízes na mesma sala em que o brasileiro estava, mas os dois não tiveram contato visual.

Sua voz foi distorcida para proteção, e a imprensa foi proibida de acompanhar o depoimento — desde o início do caso, a juíza responsável pelo julgamento proibiu a divulgação da identidade e de imagens da jovem. Segundo a imprensa espanhola, com base em fontes judiciais, a jovem manteve sua versão original, a de que foi estuprada pelo brasileiro.

Julgamento

As testemunhas foram indicadas para participar do julgamento tanto pela defesa quanto pela acusação.


Seis testemunhas prestaram depoimento nesta primeira sessão, entre elas, a mãe de Daniel Alves.

As outras 22 testemunhas falaram na terça.

Já nesta última sessão, será dedicada a trâmites periciais, que entregarão um relatório e conclusões, além de ouvir Daniel Alves.

A juíza Isabel Delgado Pérez, que julga o caso, ficará responsável por elaborar a sentença. Ao g1, o tribunal disse que ainda não há prazo para que saia a sentença final ao jogador. Até lá, Daniel Alves permanecerá em prisão preventiva, em um presídio nos arredores de Barcelona, segundo a decisão atual da Justiça.

O Ministério Público espanhol pede nove anos de prisão ao jogador. A defesa da mulher que denunciou o estupro queria uma sentença maior, de 12 anos de prisão.


O que diz a acusadora

A mulher que acusa Daniel Alves de estupro afirma que, na noite em que, segundo ela, o estupro ocorreu, estava com uma amiga e uma prima na área VIP da boate Sutton e que já tinha dançado com o jogador e amigos dele. Depois disso, diz ela, o atleta insistiu para que a jovem o acompanhasse até um outro recinto.


A jovem alega que achava que, nesse segundo espaço, havia uma nova área VIP. Ao entrar, no entanto, notou que estava num banheiro pequeno, que só tinha um vaso e uma pia. Lá, segundo a acusadora, aconteceu o estupro.

Fonte: g1.globo.com

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